Aqui na Brahmânia estamos c saudade das águas, de tudo verde e molhado.
Estamos de olho na previsão, aguardando das próximas chuvas.
Branco e preto, Brahman e Wagyu
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Safra de soja deve ultrapassar este ano a barreira das 100 milhões de toneladas
Em meio à retração generalizada da economia, o campo é o único que se salva. Com injeção pesada de tecnologia em todas as etapas do processo produtivo e câmbio favorável, o agronegócio, único setor que cresceu no País em 2015, vem conseguindo driblar os gargalos de infraestrutura e cravar sua competitividade no cenário internacional. Neste ano, a produção de soja, carro-chefe do agricultura brasileira, deve ultrapassar a barreira das 100 milhões de toneladas.
A nova safra recorde vem apesar de irregularidades climáticas que assolaram seis Estados, incluindo os principais produtores – Mato Grosso e Paraná. Mesmo assim, o País deve produzir 101,2 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse resultado e o crescente ganho de produtividade, o Brasil, que já é o maior exportador do grão, caminha para ultrapassar a produção dos EUA nas próximas safras.
“A tendência é de que o Brasil supere os Estados Unidos, não sabemos se na safra 2016/17, se na 2017/18. Mas, quando passar, vai ultrapassar e abrir”, diz André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult. Essa também é a expectativa do superintendente técnico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Bruno Lucchi. “Se as previsões de queda de área nos EUA e aumento no Brasil se confirmarem, a produção brasileira deverá ficar muito próxima da dos EUA.”
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Para Pessôa, o bom desempenho também é fruto do uso mais cuidadoso de boas práticas agronômicas, como capricho na escolha de sementes e velocidade adequada de plantio. “Nesta safra, vimos muitas lavouras com produtividade acima de 70, 80 sacas por hectare (a média nacional é de 50)”, diz. “Esse grupo fará o País dar um salto de produtividade – e o que esses produtores têm está à disposição de todos.”
Além do investimento pesado em tecnologia e de políticas públicas de incentivo, como disponibilidade de crédito a taxas atrativas, houve também um importante crescimento em gestão das cooperativas agrícolas brasileiras. Mas os grandes números e cifras só foram possíveis graças ao boom das commodities nos últimos anos, puxado pela crescente demanda chinesa.
Para a próxima safra, porém, existem algumas incógnitas: a oferta de crédito e a cotação do dólar (que garantiu a rentabilidade do produtor nas últimas duas safras, apesar da queda dos preços na bolsa de Chicago). “Plantamos em 2014 com um câmbio de R$ 2,70 e colhemos a R$ 3,20. Agora, plantamos a R$ 3,60. Quem fechou com o dólar a R$ 4 se deu bem”, diz o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Para quem ainda não comercializou toda a soja, porém, as margens serão mais estreitas, já que o dólar recuou quase 10% em 2016. “A demanda por crédito não foi tão explosiva no ano passado porque tinha muita gente capitalizada”, afirma. “Com a queda na renda, redução do crédito e a instabilidade política, que reduz a confiança, há uma tendência de maiores dificuldades em 2017.”
fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-noticia,1845680#cap1
O setor agropecuário vem resistindo bravamente à crise, produzido mais em condições mais econômicas para poder aumentar o volume exportado, como forma de compensação à queda dos preços das commodities, sem deixar de atender às necessidades de abastecimento do mercado interno. Segundo a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos deve chegar a 210,3 milhões de toneladas em 2015/2016, um crescimento de 1,3% em relação à safra anterior.
Apesar de um regime irregular de chuvas em Mato Grosso, que afetou o plantio precoce de soja, a oleaginosa continua a liderar a produção nacional de grãos com 100,9 milhões de toneladas. As condições climáticas, de outra parte, foram favoráveis à recuperação da produção do Nordeste e à expansão da safra na região conhecida como Matopiba (áreas adjacentes de Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Bahia).
Chegou-se a noticiar que haveria escassez de feijão e arroz, mas a Conab descarta a possibilidade de desabastecimento desses produtos básicos. Quanto ao feijão, João Marcelo Intini, diretor da Conab, observa que o plantio ocorre em praticamente todos os Estados durante todo o ano e não haveria, portanto, necessidade de importação. A produção de arroz foi prejudicada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Está havendo, agora, plantio tardio, mas é provável que seja preciso importar 1 milhão de toneladas.
Chama a atenção o avanço do milho, cuja colheita é estimada em 88,5 milhões de toneladas, 3,5% mais que na safra anterior. Vale notar que o milho se vem tornando um dos principais produtos agrícolas de exportação do Brasil. As vendas externas do produto em grãos carrearam para o País US$ 4,937 bilhões no ano passado, um aumento de 27,39% em relação a 2014 (US$ 3,875 bilhões). As expectativas para a safrinha (segunda safra) tanto de milho como de feijão são muito boas, na avaliação da Conab.
É claro que a desvalorização do real tem ajudado muito a agricultura, evitando a descapitalização do setor. Este, porém, é apenas um fator. As chuvas têm sido regulares e bem distribuídas e os empréstimos para custeio e comercialização têm sido razoáveis, embora tenha havido queda no crédito para investimentos.
Fonte:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,agricultura-avanca-em-produtividade,10000015272
Esta é uma ótima época, começaram a nascer os bezerros da safra 2015/16. O gado Brahman é muito rústico e adaptado.
Todo dia tem novidade na maternidade. E sempre q chegamos lá, os bezerros já mamaram e estão limpos. As vacas são muito boas de leite e amorosas com a cria.
Gado Brahmânia criado totalmente a campo.
Entidades do agronegócio torcem para que processo seja rápido, independentemente do resultado
O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff mexe com a economia e afeta diretamente o produtor rural. Embora não haja unanimidade no setor sobre a saída ou permanência da presidente, em um ponto todos concordam: a indefinição e a instabilidade não podem continuar.
Pequeno produtor em Brasília, Rivaldo José Gonçalves trocou de profissão, deixou a moradia urbana e se mudou para a área rural. Hoje, é dependente do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para investir na pequena chácara e aumentar a produção leiteira.
Ele tem uma posição definida sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Eu sou contra porque nós estamos vivendo uma democracia, e a maioria da população escolheu o presidente que aí está. Mesmo nessa crise política, a gente tá conseguindo fazer financiamento, aumentar a produção”, diz.
A 20 km da propriedade de Gonçalves, o cenário é bem diferente. Na cooperativa Agropecuária do Distrito Federal, os 136 associados reduziram os investimentos por falta de crédito rural. O presidente da Coopa-DF conta ainda que a oscilação do dólar prejudicou a comercialização da soja futura. “Hoje, uns 40% dos nossos associados conseguiram fazer comercialização, outros estão esperando uma definição porque há um diferencial muito grande do dólar”, diz Leomar Cenci, presidente da cooperativa.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, a oscilação do dólar foi o que mais impactou o setor: “É uma coisa antagônica. Num segundo momento, vai ser uma coisa boa para o produtor. Mas agora tá sendo muito difícil. O produtor teve a sua dívida em dólar majorada e suas garantias permaneceram com os mesmos valores. Além disso, os bancos saíram do negocio”, diz João Carlos Jacobsen Rodrigues.
Embora não tenha se formado um consenso entre os agricultores sobre o impeachment e muitos representantes de entidades prefiram ficar em cima do muro, todos concordam que o processo
precisar terminar logo.
“Do ponto de vista político, a governabilidade fica muito difícil caso a Dilma continue no poder. Mas eu vejo com muita tristeza a possibilidade de a gente ter que tirar um segundo presidente”, diz Ronaldo Spirlandelli de Oliveira, presidente da APA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão).
“Talvez o que mais preocupe seja a própria indefinição. Quanto mais rápido se definir isso, ou a saída ou a permanência, isso vai trazer um norte pro agricultor”, diz Leomar Cenci, da Coopa- DF. Cláudio Malinski, diretor-técnico da entidade, completa: “Do jeito que está hoje, a melhor decisão é um impeachment mesmo. O mercado vai acreditar mais no Brasil”.
fonte:http://www.canalrural.com.br/noticias/rural-noticias/impeachment-mexe-com-vida-produtor-rural-60079
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi lançado nacionalmente em maio de 2014, com prazo de 12 meses para o cadastramento dos imóveis rurais e, às vésperas do encerramento do prazo inicial, o período para realizar a inscrição foi prorrogado por mais um ano. De acordo com as regras em vigor, os agricultores têm até maio de 2016 para fazer a inscrição obrigatória no CAR.
De acordo com o boletim mensal do Serviço Florestal Brasileiro, até outubro 245 milhões de hectares foram cadastrados no Brasil. No estado de São Paulo, cerca de 12 milhões de hectares já estão registrado no SICAR, o que área representa 72% da área que ainda precisa ser cadastrada. Por isso as autoridades pedem aos produtores não deixem para a última hora e regularizem o quanto antes a sua situação.
As inscrições no CAR devem ser feitas através do site www.car.gov.br. O proprietário rural pode pedir auxílio a entidades parceiras que atuam como multiplicadoras do CAR. Entre elas estão as secretarias estaduais da agricultura e do meio ambiente, prefeituras, cooperativas, e sindicatos rurais.
O cadastro, que é gratuito e obrigatório, permitirá a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). O registro no CAR traz segurança jurídica ao produtor rural e outros benefícios, além de possibilitar o planejamento ambiental e econômico do uso e ocupação do imóvel rural. Os proprietários que não realizarem o cadastramento perderão benefícios previstos no Novo Código Florestal, como a suspensão de multas administrativas por corte irregular de vegetação no imóvel e a possibilidade de regularizar áreas de Reserva Legal. Além disso, poderão ser impedidos de conseguir linhas de crédito e financiamentos.
Os associados do SIRVARIG, que possuem até quatro módulos fiscais, podem fazer o cadastro no sindicato. O atendimento é agendado pelo telefone (17) 3323-1433.
fonte:http://www.sirvarig.com.br/noticia/54/falta-pouco-tempo-para-o-fim-do-cadastro-ambiental-rural-ja-fez-o-seu
ALTAMIRO SILVA JUNIOR, CORRESPONDENTE EM NOVA YORK – O ESTADO DE S. PAULO
29 Outubro 2015 | 20h 19
Grandes empresas como Monsanto, FMC Corporation, Bunge e AGCO sentem desvalorização do real e enfraquecimento nas vendas de produtos para o Brasil
A piora da economia brasileira, mesmo com o setor de agronegócios apresentando melhor desempenho que outros segmentos, afetou os resultados de grandes empresas multinacionais dos Estados Unidos, como a Monsanto, a FMC Corporation, a Bunge e a fabricante de máquinas agrícolas AGCO, principalmente por causa da forte desvalorização do real e do enfraquecimento das vendas de alguns produtos, como alimentos.
A piora da economia brasileira foi destacada pelas diretorias de várias empresas ligadas ao agronegócio nas teleconferências da atual temporada de divulgação de resultados, mencionada nos informes de resultados e questionada pelos analistas, de bancos como Goldman Sachs e Barclays, nas conversas com os executivos. O destaque positivo foi a soja, com aumento da demanda, apurou o Broadcast Agro, serviço de notícias do agronegócio em tempo real da Agência Estado.
No geral, as matrizes de empresas como Bunge, FMC Corporation e Monsanto apresentaram queda nas receitas e nos lucros, algumas com fortes prejuízos. A desvalorização do real ante o dólar foi mencionada como fator chave em várias teleconferências para explicar a piora dos números. A moeda brasileira foi uma das que mais perderam valor no mundo frente à divisa dos EUA, o que reduz as receitas em dólar das companhias, além de afetar custos com proteção (“hedge”) cambial e outras despesas, como a importação de produtos no Brasil.
A fabricante de máquinas agrícolas AGCO reportou recuo no trimestre de 49,1% nas vendas na América do Sul, puxadas pelo Brasil. “As vendas no varejo na América Latina foram extremamente fracas, reflexos de incertezas políticas e uma depressão geral na economia do Brasil”, afirmou o chairman e presidente executivo da empresa, Martin Richenhagen, em teleconferência para comentar os resultados. “A incerteza sobre o cenário político e a fraqueza na economia estão tendo impacto negativo na demanda no Brasil.”
O executivo da AGCO não poupou críticas ao governo brasileiro, afirmando que Brasília “não entende” a importância do setor agrícola para o País e que o segmento precisa demonstrar mais sua insatisfação para ser ouvido. Richenhagen disse ter visitado Brasília recentemente e conversado com diferentes pessoas no ministério da Agricultura, mas a situação no País no momento é “muito, muito difícil”.
A FMC, especializada em produtos químicos para o setor agrícola, reduziu a previsão de lucro para 2015 citando como principal razão o real mais fraco. No terceiro trimestre, a divisa brasileira caiu mais de 25% e “afetou significativamente” os números, o que contribuiu para o prejuízo de US$ 2,4 bilhões da companhia, com sede na Pensilvânia. “Com a notável exceção do Brasil, todos nossos mercados estão indo bem”, disse o presidente executivo da empresa, Pierre Brondeau, em teleconferência de resultados. A expectativa, afirmou ele, é que as vendas de produtos químicos da FMC no País este ano recuem entre 15% e 19%.
Ao reportar aumento de prejuízo em seu quarto trimestre fiscal de 2015, a Monsanto ressaltou a melhora da perspectiva para a produção de soja no Brasil, por causa da área plantada com a tecnologia Intacta, que deve dobrar para 30 milhões de acres no ano fiscal de 2016. “Mas a moeda deve reduzir o esperado crescimento no lucro bruto”, disse o diretor financeiro da companhia, Pierre Courduroux, na teleconferência com analistas.
Uma das estratégias da Monsanto para lidar com a desvalorização do real foi aumentar os preços da soja em real no Brasil, o que ofuscou parte dos impactos negativos da queda da moeda, disse o executivo na teleconferência. Na FMC, os preços de seus produtos também foram elevados, mas a compensação, segundo o presidente da companhia, foi parcial.
Na Bunge, o presidente executivo (CEO), Soren Schroder, afirmou na teleconferência nesta quinta-feira que as operações com soja vão bem no Brasil, mas mencionou desafios na área de “alimentos e ingredientes” devido ao cenário econômico muito difícil no País, com queda no consumo e redução de estoques, e da rápida desvalorização do real. O executivo ressaltou a queda de 8% nos volumes de alimentos no Brasil no terceiro trimestre por cauda da recessão na economia e disse que a empresa está firme em conter custos, em meio a margens mais pressionadas.
Na área de fertilizantes da Bunge houve prejuízo, influenciado pela piora na Argentina e pelo real mais fraco. A Bunge reportou hoje queda de 18,7% no lucro mundial e de 21% nas receitas. Pelo lado positivo, o executivo da Bunge avalia que a queda da moeda brasileira vai ajudar as exportações do país.
fonte:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,crise-economica-no-brasil-afeta-balancos-de-gigantes-do-agronegocio-dos-eua,1788379
Por Cristiano Zaia
BRASÍLIA – Como parte de uma agenda mais ampla do governo para estimular a agricultura orgânica e desestimular o uso de agrotóxicos em lavouras do país, a presidente Dilma Rousseff e mais três ministros assinaram hoje um decreto que institui o Plano Nacional pela Alimentação Saudável. O plano prevê contudo um conjunto de intenções sem regras específicas que seriam adotadas para alcançar os principais objetivos.
Publicado na edição de hoje do “Diário Oficial da União”, o plano tem como objetivo geral ampliar as condições de oferta, disponibilidade e consumo de alimentos saudáveis e combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população, “com destaque aos provenientes da agricultura familiar, orgânicos, agroecológicos e da sociobiodiversidade”.
Entres as principais intenções do Plano estão a de reduzir o uso de agrotóxicos e induzir modelos de produção de alimentos agroecológicos; fomentar a educação alimentar e nutricional nos serviços de saúde, de educação e de assistência social; promover hábitos alimentares saudáveis para a população brasileira; reduzir de forma progressiva os teores de açúcar adicionado, de gorduras e de sódio nos alimentos processados e ultraprocessados; e fortalecer as políticas de comercialização e de abastecimento da agricultura familiar.
Em outra frente, a própria presidente deve lançar nos próximos dias o Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos (Pronara), uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com outros ministérios para tentar desestimular progressivamente o uso de defensivos em lavouras agrícolas.
fontte: http://www.valor.com.br/agro/4301388/dilma-institui-pacto-nacional-pela-alimentacao-saudavel
Gostaria de saber quais são os direitos de caseiros que trabalham em chácaras e fazendas. São os mesmos dos empregados domésticos?
Sim, se esse caseiro exercer somente atividades relativas aos serviços domésticos. O empregado doméstico é aquele trabalhador que “presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial”. Por outro lado, aquele empregado que presta serviços em pequena propriedade rural, como um sítio ou chácara, desenvolvendo alguma atividade relativa à produção, deve ser caracterizado como trabalhador rural comum e não como empregado doméstico. O empregado rural é aquele trabalhador que exerce atividade ligada à agroeconomia – que pode ser agrícola, pastoril ou pecuária – e cuja produção não se destina ao consumo exclusivo de seus proprietários. Atualmente, é garantido ao empregado doméstico salário mínimo ou piso estadual, jornada de, no máximo, oito horas diárias e 44 horas semanais, horas extras, repouso semanal remunerado, adicional noturno, férias anuais de 30 dias, 13o salário, FGTS, previdência pública, licença-maternidade, licença-paternidade e seguro contra acidentes de trabalho. O trabalhador rural, por sua vez, tem uma legislação própria, que estabelece formas de contrato que podem ser por safra ou por pequeno prazo. Também há jornada máxima de 44 horas semanais, mas, a partir de seis horas diárias, o funcionário tem direito a uma hora de descanso, INSS, FGTS, férias e demais direitos. É muito importante, qualquer que seja o caso, que o empregador estabeleça um contrato escrito com o trabalhador, deixando claras as suas funções e outros detalhes do trabalho.
fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/fabio-gallo/2015/10/26/caseiros-de-chacaras-podem-ser-considerados-empregados-domesticos/#
XICO GRAZIANO
O Brasil hoje é reconhecido, em tamanho e em tecnologia, como um gigante global da agropecuária. De passado oligárquico, em poucas décadas revolucionou seu modo de produção, garantindo o abastecimento interno e exportando milhões de toneladas de alimentos. Celeiro do mundo. Gera superávit que paga as importações industriais. Motor da economia.
Missões estrangeiras desembarcam continuadamente para vir conhecer nosso modelo de agricultura tropical: plantio direto na palha, duas, até três safras na mesma área, integração da lavoura com a pecuária, e silvicultura, fruticultura de ponta, genética animal. Produtividade com qualidade. Embora admirada, e até temida, pelos concorrentes externos, muita gente aqui dentro enxerga a agropecuária nacional como se o campo ainda fosse dominado pelos latifundiários. Visão caolha.
Essa surpreendente, e reiterada, dissintonia entre a realidade e sua interpretação me motivou, juntamente com Zander Navarro, a publicar o livro Novo Mundo Rural (Editora Unesp). Nele defendemos a necessidade de se adotarem novas perspectivas, outros conceitos e teorias, para a correta compreensão da dinâmica de nossa agropecuária. É preciso modernizar as ideias agrárias no Brasil.
A nova situação produtiva que passou a dominar o campo se assenta em três marcos fundamentais: 1) a montagem do sistema nacional de crédito rural, entre 1960 e 1970; 2) a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 1973; 3) e a estabilização da economia nacional com o Plano Real. Desde então se aceleraram as mudanças no modelo agrário. De essencialmente rural, até há pouco tempo, o Brasil transformou-se numa nação urbanizada. Sua agricultura, antes primitiva, na base da enxada, tornou-se altamente produtiva. Surgiu o competitivo agronegócio.
Embora tão marcantes sejam as modificações tecnológicas e socioeconômicas, alguns observadores da agricultura brasileira – pesquisadores, agentes sociais ou políticos – continuam a tratá-la como se permanecessem adormecidos no tempo. Qual a razão dessa atitude? Resposta: a força do paradigma gerado pelo socialismo tupiniquim. Pura ideologia.
Nos idos de 1970, os estudiosos agrários (Zander e eu incluídos) acreditavam que sem profundas “transformações estruturais” – o que necessariamente passava pela reforma agrária – o Brasil não conseguiria romper a barreira da pobreza e do subdesenvolvimento, nem promover a justiça social. Todos nós estávamos equivocados. A modernização capitalista do campo, puxada pela globalização e ancorada nas novas tecnologias, superou o dilema histórico. Mesmo antes da “queda do Muro” já se podia perceber esse movimento transformador que modificaria totalmente a equação do desenvolvimento rural, jogando poeira nas velhas teorias marxistas. Bastava desvendar os olhos para divisar um novo mundo rural se materializando.
Muitos acusam de “conservador” esse processo de transformações. É verdade, no sentido de que ele não alterou a estrutura concentrada
da propriedade da terra. Por outro lado, pode-se afirmar que foi extremamente progressista, por ter provocado uma mudança impressionante, em termos econômicos e tecnológicos, elevando fortemente a produtividade no campo. Romperam-se, no geral, as barreiras do atraso caipira.
Existem, claro, setores marginalizados do processo. Sempre é assim. Uns progridem mais, outros ficam para trás e, ainda, terceiros esperam sua chance. De qualquer forma, o tempo não recua. A nova realidade impõe-se a quem pretende interpretar o campo brasileiro. Independentemente de julgamentos de valor, ou mesmo de avaliações éticas, quem permanecer apegado aos raciocínios antigos – marxistas ou não – mais embaralha do que compreende o nosso desenvolvimento agrário e seus desafios futuros.
O problema não é principalmente teórico, e sim empírico. Dificilmente alguém muda de ideia ou abandona uma teoria científica facilmente, a não ser que se defronte com argumentos ou fatos incisivos. Ora, eles estão à solta. Basta “sair do escritório”, ou da “academia”, e trocar as lentes ideológicas para perceber o novo mundo rural se afirmando.
Mas há quem teime na posição fixada. Pior ainda: para a incredulidade geral, e sem corar, alguns defendem até mesmo uma “recampesinização” no agro, uma espécie de volta ao passado. Propõem algo como trocar o trator pela enxada, os fertilizantes pelo estrume da vaca, os agroquímicos pelas cinzas da madeira, uma regressão dourada animada pelo discurso em defesa do agricultor familiar. Essa utopia regressiva possivelmente seria viável naquela época em que Elis Regina cantarolava: “Eu quero uma casa no campo…”. Mas hoje, num mundo onde a população mundial já ultrapassou os 7 bilhões de pessoas, é impossível de ser concretizada. Chega a ser bizarra.
Marcel Proust escreveu, no livro Em Busca do Tempo Perdido, que “a viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”. No novo mundo rural brasileiro a paisagem também muito se modificou, especialmente no Centro-Oeste. Mas o olhar de muitos sobre a economia agrária ainda continua apegado às memórias do passado. Não temos mais tempo a perder.
O futuro dos milhões de pequenos agricultores passa pelo apoio governamental, aliado ao desenvolvimento tecnológico e à sua integração aos mercados de consumo. Quer dizer, um olhar adiante, não para trás. E é preciso pressa. Os processos de exclusão social dos pequenos agricultores se aceleram simultaneamente à consolidação da agricultura de larga escala.
Pregar o anticapitalismo agrada ao ego ideológico, mas pouco os ajuda. Para que os pequenos no campo vençam, ao contrário, precisamos capitalizá-los.
* XICO GRAZIANO AGRÔNOMO, FOI SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. E-MAIL: XICOGRAZIANO@TERRA.COM.BR
fonte:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,novo-mundo-rural,10000000021
Todos os touros q vendemos aqui na fazenda e no leilão ja foram entregues, 123 touros q vão servir a campo acrescentando rusticidade, precocidade e produtividade a pecuaria nacional.
O BRAHMAN É A RAÇA ZEBUÍNA MAIS COSMOPOLITA DENTRE TODAS. Isso não se deve pela “beleza que apresenta”, e sim pelos resultados, seja no norte ou no sul, seja até mesmo em regiões com muitas particularidades, como o Pantanal. Seu grande diferencial é que, desde os primeiros cruzamentos para formação da raça, o mais importante era usar animais de um perfil econômico bem visível para a produção de carne.
Hoje, o Brahman está amplamente difundido e reconhecido em mais de 70 países, desde os Estados Unidos até a Austrália, passando pela África, América Central e América do Sul.
O Brahman é uma raça de carne, moderna, de fácil manejo graças à sua docilidade, bastante estudada pelas universidades de Louisiana, Flórida, Nebraska e Texas, tanto como raça pura, ou em cruzamentos. Em todas as provas, o Brahman sempre esteve acima da média esperada pela indústria da carne dos Estados Unidos, em termos de produtividade, qualidade de carcaça, ganho diário e rentabilidade.
O grupo racial tomou uma feição bem própria; mostrou que tinha estabilidade genética por ter formado outras raças.
O Brahman foi apresentado ao mundo como capaz de tolerar altas temperaturas, sendo o animal de corte ideal para as áreas quentes e úmidas, principalmente por possuir pelo curto, grosso e sedoso, que reflete os raios de sol. A pele é solta, com pigmentação escura, o que contribui para sua tolerância ao calor. No frio, sua pele se contrai, aumentando a grossura de pele e a densidade do pelo, que fica longo e tosco, com uma pelagem inferior densa. Isto pode ser observado tanto em seu país de origem, Estados Unidos, quanto em qualquer região de clima subtemperado (Argentina e também no Brasil, através dos plantéis do Rio Grande do Sul).
Diz a Associção dos Criadores de Brahman do Brasil – ACBB: “O Brahman tem as qualidades zootécnicas do zebuíno, aliadas a muitas dos taurinos. Por isso, na lista estão: rusticidade, precocidade, resistência a doenças e aos endo e exoparasitas, habilidade materna, boa conversão alimentar, docilidade, conformação frigorífica, rendimento de carcaça, qualidade de carne. Tem provado que tem ‘selo de qualidade’ desde a seleção natural dos seus ancestrais. Reúne produtividade com qualidade, as duas palavras que mais insistimos como objetivos para todos que desejam participar do mercado mundial”.
BRAHMAN ES LA RAZA CEBUINA MÁS COSMOPOLITA DE TODAS. Eso no se debe a la “belleza que presenta”, sino a los resultados, sea en el norte o en el sur, incluso en regiones con muchas particularidades, como en el Pantanal. El Brahman da resultados y utilidades. Su gran diferencia es que, desde los primeros apareamientos para la formación de la raza, lo más importante era usar animales de un perfil económico bien visible para la producción de carne.
Hoy, el Brahman está ampliamente difundido y reconocido en más de 70 países, desde Estados Unidos hasta Australia, pasando por África, América Central y América del Sur.
El Brahman es una raza con carne, moderna, de fácil manejo gracias a su docilidad, bastante estudiada por las Universidades de Lousiana, Florida, Nebraska y Texas, tanto como raza pura o en cruzamientos. En todas las pruebas, el Brahman siempre estuvo por encima del promedio esperado por la industria de la carne de Estados Unidos, en términos de productividad, calidad de la carcasa, ganancia diaria y rentabilidad.
El grupo racial adquirió imagen bien propia; mostró que tenía da estabilidad genética por haber formado otras razas.
El Brahman fue presentado al mundo como siendo capaz de tolerar elevadas temperaturas, siendo el animal de corte ideal para las regiones templadas y húmedas, principalmente por tener pelo corto, grueso y sedoso, que refleja los rayos del sol. La piel es suelta, con pigmentación oscura, lo que contribuye para su tolerancia al calor. En el frío, su piel se contrae, aumentando el grosor de la piel y la densidad del pelo, que queda largo y rústico con un pelaje inferior denso. Eso se puede observar tanto en su país de origen, Estados Unidos, como en cualquier región de clima subtemplado (Argentina y Brasil, por medio de los planteles de Rio Grande do Sul).
Dice la Asociación de Criadores de Brahman del Brasil (ACBB): “El Brahman tiene las calidades zootécnicas del cebuino, combinadas a muchas de los taurinos. Por eso, en la lista están: rusticidad, precocidad, resistencia a enfermedades y a los endo y exoparásitos, habilidad maternal, buena conversión alimentar, docilidad, conformación frigorífica, rendimiento de carcasa, calidad de carne. Está comprobado que tienen ‘sello de calidad’ desde la selección natural de sus ancestrales. Reúne productividad con calidad, las dos palabras en las que más insistimos como objetivos para todos quienes desean participar en el mercado mundial”.
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BRAHMAN IS THE MOST COSMOPOLITAN ZEBU BREED AMONG THEM ALL. This is not due to the “beauty presented”, but rather the results, whether in the north or south, or even in regions with expressive peculiarities, such as the Pantanal (Brazil). Brahman provides results and profit. Its greatest differential is that, since the very first crossbreedings for forming the breed, the most important thing was using animals with a clearly visible economic profile for the production of beef.
Today, Brahman is amply spread and recognized in over 70 countries, from the United States to Australia, passing through African, Central and South America.
Brahman is a beef breed. It is modern and easy to manage, thanks to its docility, widely studied in the universities of Louisiana, Florida, Nebraska and Texas, both as a pure breed and in crossbreeding. In all tests, Brahman has always been above the average expected by the beef industry in the United States, in terms of productivity, carcass quality, daily gain and yield.
The breed group took on a very specific trait; it showed that it had genetic stability due to having formed other breeds.
Brahman was presented to the world as being capable of tolerating high temperatures, being a beef animal ideal for hot and humid climates, chiefly due to having short, thick and silky hair, which reflects the sun’s rays. The skin is loose with dark pigmentation, which contributes to heat tolerance. In the cold, its skin contracts, increasing the thickness and the density of the hair, which becomes long and rustic, with a dense inferior pelage. This can be observed both in its country of origin, the United States, and in any region of the subtemperate climes (Argentina and also in Brazil, through breeding herds in Rio Grande do Sul).
The Brazilian Brahman Breeders Association (ACBB) states: “Brahman has the zootechnic qualities of the zebu, aligned with many of the taurines. For this reason, the list includes: rusticity, preciousness, resistance to diseases and endo- and exoparasites, maternal ability, good food conversion, docility, slaughter conformation, carcass yield and beef quality. It has proven to have the ‘seal of quality’ since the natural selection of its ancestors. It combines for all those who wish to participate in the global market”.
fonte: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=898294416873609&id=882734541762930
A professora de nutrição e fisiologia do exercício da Escola de Medicina da Universidade de Missouri, Heather Leidy, tem mostrado nos últimos anos os efeitos positivos de se consumir mais proteína no café da manhã. Comumente, as pessoas tendem a consumir proteína na ordem reversa, com menos no café da manhã, um pouco mais no almoço e a maioria no jantar. Pesquisas de Leidy e outros indicaram vários benefícios de se consumir a mesma quantidade de proteína, mas distribui-las melhor entre as três refeições, consumindo, por exemplo, cerca de 30 gramas de proteína em cada refeição.
Um dos projetos receites de Leidy estudou os efeitos de pular o café da manhã, comparado com tomar o café da manhã com uma quantidade tipicamente pequena de proteína, versus tomar o café da manhã com uma quantidade maior de proteína. O café da manhã mais rico em proteína continua 56,7 gramas de carne bovina magra, duas porções de ovos brancos e uma porção e meia de lácteos. Durante o período de 12 semanas do estudo com adolescentes que normalmente pulam o café da manhã, ela mediu o peso e a composição corpórea, o consumo diário de alimentos, e sensações percebidas de saciedade em várias vezes por dia.
Ela descobriu que os que pularam o café da manhã ganharam gordura corpórea e consumiram mais calorias por dia. Aqueles que comiam o café da manhã, mas com quantidades tipicamente pequenas de proteína, como leite com cereal, ficaram entre os dois grupos. Aqueles com café da manhã mais rico em proteína perderam gordura corpórea e reduziram sua ingestão diária de calorias.
Estamos no fim da seca, que é uma época de expectativa aqui no Regalito, em Flores de Goiás.
O gado atravessou a seca num bom estado, estamos dando um proteinado e o gado agradeceu, está bonito, não emagreceu.
Nesta semana começamos a apartar algumas vacas que já estão descendo o “mojo”, aguardamos os primeiros bezerros da safra para daqui 10 a 15 dias.
Vamos ver o quem vem primeiro, os primeiros bezerros ou as primeiras chuvas.
O acordo comercial anunciado na semana passada entre Estados Unidos e 11 países do Pacífico trouxe apreensão para o setor produtivo brasileiro. A expectativa é que antes mesmo de ser implementada, a parceria já traga prejuízos para o País, com uma possível redução nas exportações e investimentos. No segmento industrial, que exporta 35% dos produtos manufaturados para as nações que integram o tratado, a preocupação é com o desvio do comércio internacional. A expectativa é que a parceria traga prejuízos para o País, com uma possível redução nas exportações e investimentos.
Na agropecuária, o acordo também causou tensão. Concorrentes do Brasil na produção de carnes, lácteos e frutas estão dentro do novo acordo e podem abocanhar uma fatia de mercado atendida pelas empresas nacionais, afirma a Superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Alinne Oliveira. Para o gerente de economia da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Daniel Furlan Amaral, o acordo trará prejuízos, mas não significará perda de exportações de soja. Para ele, os Estados Unidos não poderão atender sozinhos todo o mercado.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,acordo-pode-ter-impacto-imediato-para-a-industria,1777694
As estimativas dos analistas do mercado financeiro para o nível de atividade da economia brasileira e para a inflação deste ano e também de 2016 registraram piora na semana passada, segundo o relatório de mercado do Banco Central, também conhecida como focus, divulgada nesta terça-feira (13/10). O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
A previsão dos economistas dos bancos é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano de 2015 em 9,70% – na semana anterior, a taxa esperada era de 9,53%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%. Essa foi a quarta alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,50% para este ano.
Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Para 2016, os economistas das instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 5,94% para 6,05% na última semana. Foi a décima alta seguida do indicador – que, pela primeira vez, ultrapassou a barreira dos 6,00% e que continua se distanciando da meta central de 4,50% fixada para o ano que vem.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,50%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,50% e 6,50%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.
Produto Interno Bruto
Para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, os analistas passaram a estimar, na semana passada, uma retração de 2,97%. Foi a décima terceira queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 2,85% para o PIB de 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Para 2016, os econo mistas das instituições financeiras baixaram de 1,00% para 1,20% a expectativa de contração na economia do país. No início de 2015, a previsão dos economistas era de uma expansão de 1,80% para a economia brasileira no ano que vem.
Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou retração 1,90% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada “recessão técnica”, que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,70% (dado revisado).
Taxa de juros
Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% ao ano no começo de setembro, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa subiu de 12,50% para 12,63% ao ano – o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$4,00 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio subiu de R$4,00 para R$4,15.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$12 bilhões para US$12,99 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$24 bilhões para US$25 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil recuou de US$64 bilhões para US$61,5 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$61 bilhões para US$60 bilhões.
Fonte: G1. Por Alexandro Martello. 13 de outubro de 2015.
LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO – O ESTADO DE S. PAULO
15 Setembro 2015 | 03h 00
A natureza não espera pelos atrasados. Tudo faz pelo seu tempo, não pelo dos homens. O agronegócio segue esse conceito, pois não tem alternativa. O tempo é o rei do processo de produção, mesmo que um entregador de alface em restaurantes não saiba disso. Muitas vezes a inflação é pressionada pelos desvios do tempo, no processo de produção e uso dos alimentos. O futuro do agronegócio é agora
O que muito impressiona os que vivem da produção no Brasil é a distância da política pública desse fato predominante da natureza, como se fosse uma perturbação dela ao mundo dos homens. São agressivas para quem convive com o tempo da natureza as dúvidas que tem o homem urbano sobre a importância dessa lógica.
Importantes aspectos têm caracterizado o desenvolvimento científico na agricultura, como a introdução de cultivares em regiões novas no Brasil, com resultados excepcionais. Veja-se, por exemplo, a produção excepcional da borracha no Estado de São Paulo, hoje responsável pela maior parcela da produção nacional.
Ações público-privadas, como a paralisação da queima dos canaviais para colheita, também têm os mais variados reflexos na permanente luta pela sustentabilidade do agronegócio. Este exemplo é claro: o processo de mecanização da colheita da cana sem queimar trouxe ao produtor, em seu aprendizado, impactos difíceis no curto prazo, mas positivos no longo. Os corredores verdes e florestas restauradas nessas áreas estão contribuindo para salvar a onça parda do perigo de extinção e aumentaram sua presença nessas áreas produtivas, controlando a população de roedores e outros da cadeia alimentar. Assim, é uma política pública que pode apresentar impactos favoráveis, se olhada para o todo.
A borracha substitui importações ou melhora a balança comercial brasileira; a cana-de-açúcar, com a produção do etanol, substitui a gasolina, limpando o ar nas cidades e reduzindo as emissões de gases que causam o aquecimento global. No primeiro caso é claro o impacto direto na economia brasileira. No segundo – questão energética – há uma distorção econômica, que é a necessidade de equilibrar os preços entre os concorrentes gasolina, fóssil e com impactos negativos, e etanol, renovável e com impactos positivos.
A forma encontrada criativamente pelo Brasil foi efetivada em 2002, com a introdução de um mecanismo para cobrar da gasolina as suas contribuições negativas à poluição local, já muito estudadas pela área de saúde da Universidade de São Paulo, e, no nível global, pelas emissões de CO2 com seu uso combustível, por meio da introdução da Cide, contribuição de intervenção na economia incidente em cada m3 de gasolina e diesel consumido, em valores diferentes.
Essa medida, implantada na subida dos preços de energia no mundo, atraiu para o Brasil o capital externo nesse setor, expandindo investimentos, empregos e toda uma extensa cadeia produtiva. Mais que isso, delineou um futuro extraordinário de agregação de valor, na área química, na lógica das perspectivas da economia verde. Porém desde 2006 o governo iniciou uma redução dos valores da Cide até que em 2012 ela foi zerada, na esteira de populismo tarifário, voltando com valor três vezes menor em 2015, empobrecendo a política consistente de 2002 e trazendo impactos altamente negativos ao produtor e à Petrobrás, em face do congelamento dos preços da gasolina.
São exemplos de assegurar ou perder um futuro valioso para o País. O tempo é o senhor da razão e esta, sem dúvida, é que descreve o senso de urgência. Cria-se, com isso, um ciclo de ações necessárias que se somam: ao tempo requerido pela agricultura se adicionam as ações fundamentais da política pública. Ou isso, ou se perde o futuro.
Não há por que adiar decisões-chave como a correção da Cide, que define o futuro do etanol, a mudança da política do crédito rural para a agricultura de duas ou três safras ou a implementação efetiva do plano que incentiva a integração lavoura-pecuária-floresta!
Pouco tempo atrás o mundo entendeu o nosso plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono -, quando viu a redução das emissões de gases de efeito estufa e o aumento da oferta de alimentos que este país poderia realizar. Em suas metas já encaixadas no que o Brasil levará à COP-21 – a próxima reunião da Conferência do Clima, em Paris, no final deste ano – deve-se dar saliência à política energética brasileira, em que a Cide será certamente saudada por todos os países.
As ações estão sendo cobradas de um país que é tão importante na busca pela segurança alimentar e qualidade ambiental. O Código Florestal, com o esforço na implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) até 2016 e os mecanismos de valorização econômica do carbono mitigado, nesse texto apresentado, são urgentes e fundamentais.
Em menos de dez meses todas as propriedades rurais do Brasil deverão ter realizado o CAR, o qual permitirá identificar com maior precisão as ações necessárias para a efetivação do, quem sabe, maior projeto de conservação e restauração da vegetação de que se tem conhecimento. O Código Florestal deve trazer ganhos importantes para a mitigação da mudança do clima global e para a proteção dos recursos hídricos do País. É preciso trabalhar para que sua implementação seja feita de forma inteligente, com soluções que considerem as particularidades de cada região e otimizem os custos de regularização.
No Congresso Brasileiro da Abag, um mês atrás, pôde-se notar a receptividade de todos às políticas citadas, na busca da competitividade e do desejável protagonismo do Brasil nesse campo. A urgência está clara e não agir será omissão.
Vamos seguir aprovando já, o que nos garantirá um futuro promissor. Não há como ser líder sem assumir esse papel, com medidas que serão exemplos globais.
*Luiz Carlos Corrêa Carvalho é presidente da Associação Brasileira de Agronegócio
fonte: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-futuro-do-agronegocio-e-agora-,1762225
Obrigado a todos os q compraram, lançaram e acompanharam o leilão. A vida de uma fazenda vai muito além dos leilões. Recebemos todo ano compradores que vem do TO, SP, MT, MS e até do Acre p nos visitar e comprar gado na fazenda. Gente q viaja kms p acompanhar nosso trabalho e que p nossa grande satisfação, volta todo ano. Tem um comprador, que vem com o filho, dirigindo um caminhão, quer coisa melhor? Ele já vem c caminhão pq sabe q ñ perderá a viagem e vai fazer um bom negócio!E por último mas muito importanhe, obrigado aos nossos funcionários que estao todos os dias lá “garrados junto”, vcs são uma excelente equipe!
Faz parte do trabalho da Brahmânia uma rigorosa seleção baseada em DEPS, garantindo animais rústicos, precoces e com fertilidade garantida. Todos os animais são avaliados pelo PMGZ, programa de melhoramento genético da ABCZ.
Os 60 touros estão prontos para servir, são animais criados e recriados a pasto, não são super alimentados, estão prontos para colocar na vacada, eles tem média de 30 meses e peso médio de 640 kg.
Todas as 20 Fêmeas Brahman registradas tem prenhes positiva.
Total de 14 parcelas, sendo 2+2+10
Pagamento a vista desconto de 5%
Para carga fechada, a partir de 15 animais, frete FREE para a malha rodoviária.
Abaixo de quinze animais, oferecemos R$ 300,00 por cabeça como uma ajuda no frete, descontado na segunda parcela.
http://tv.sba1.com/assistir.aspx?canal=livecb
https://www.youtube.com/channel/UChopLn_0Inv9Qcv27nJtJ2g/videos?view=0&flow=grid&sort=p
Baixe o catálogo para acompanhar o leilão aqui:
Catálogo Leilão Brahmânia 2015.2
Maiores informações com nosso veterinário Tiago Grigoletto: (17) 99149-6833
Agora a Brahmânia tem um canal no You Tube para postar uma prévia do que será ofertado no Leilão Brahmânia que acontece amanhã. Coloquem na agenda, quinta, 17/09 20h no Canal do Boi. Gado doLeilão Brahmânia agora no nosso Canal no You Tube.
Falta um dia, você é nosso convidado para acompanhar pelo Canal do Boi. A Brahmânia tem uma lista grande de compradores que voltam todo ano e isto nos enche de satisfação, esperamos vcs amanhã.
Participe do Leilão 2015 Brahmânia e escolha os animais que mais se encaixam no seu plantel.
https://www.youtube.com/channel/UChopLn_0Inv9Qcv27nJtJ2g/videos?sort=p&view=0&flow=grid
Mais informações pelos telefones: (17) 99773.0001 Bruno (17)99773.0002 Helen
Os animais Brahmânia são criados e recriados a pasto. São animais funcionais, adaptados a realidade extensiva do Brasil, rústicos, dóceis e selecionados para fertilidade, recomendados e procurados pelos criadores que ja possuem animais Brahmânia em seus criatórios.
Os animais Brahmânia são criados e recriados a pasto. São animais funcionais, adaptados a realidade extensiva do Brasil, rústicos, dóceis e selecionados para fertilidade, recomendados e procurados pelos criadores que ja possuem animais Brahmânia em seus criatórios.Serão disponibilizadas 20 fêmeas prenhes da safra 2013, rústicas e funcionais, criadas e recriadas a campo, participantes do PMGZ e com a garantia de fertilidade Brahmânia.
Flores de Goiás, no nordeste Goiano, região onde selecionamos Brahman, tem um regime de chuvas bem particular, com uma estação seca bem definida. Tem sido uma excelente chance para ao Brahman, que é o zebuíno mais criado no mundo, se provar nas condições extensivas do Brasil.
Hoje as 12:30 horario de Brasilia, o titular da Brahmânia, Bruno Jacintho, dará uma entrevista ao vivo no Canal do Boi, falando sobre o leilão, sobre o gado e sobre a seleção que fazemos aqui na Brahmânia. Acompanhem, vamos gostar de saber quem assistiu!
Daqui a 5 dias, em 17/09 acontece o Leilão Brahmânia, oportunidade para adquirir genética Brahman selecionada a campo para a realidade do Brasil. Serão ofertados 60 touros e 20 fêmeas prenhes da safra 2013, rústicos e funcionais, criados e recriados a campo e com a garantia de fertilidade Brahmânia.
Mais informações e o catálogo do leilão: Catálogo Leilão 2015.numbers
Daqui a 5 dias, em 17/09 as 20H pelo Canal do Boi, acontece o 15 Leilão Brahmânia, oportunidade para adquirir genética Brahman selecionada a campo para a realidade do Brasil. Serão ofertados 60 touros e 20 fêmeas prenhes da safra 2013, rústicos e funcionais, criados e recriados a campo, participantes do PMGZ e com a garantia de fertilidade Brahmânia.
Leilão Brahmânia em 17 de Setembro as 20H pelo Canal do Boi – Aqui vai uma amostra dos animais que disponibilizaremos para compra.
Nossos animais sao criados e recriados totalmente a pasto.
Brahman, o zebuíno mais criado no mundo.
Mais informações pelo telefone (17) 99773.0001 Bruno ou (17) 99129-0086 Regina.
A Brahmânia tem mais de 15 anos de seleção da raça Brahman. No próximo dia 17 de setembro, as 20 horas pelo Canal do Boi, a Brahmânia diponibilizará p compra, 60 dos principais touros da safra e 20 fêmeas prenhes.
São animais funcionais, adaptados a realidade extensiva do Brasil, rústicos, dóceis e selecionados para fertilidade, recomendados e procurados pelos criadores que ja possuem animais Brahmânia em seus criatórios.
Hoje, criamos e recriamos nossos touros a campo, em Flores de Goiás, no nordeste Goiano. Nossa região tem um regime de chuvas bem particular, com uma estação seca bem definida. Tem sido uma excelente chance para ao Brahman, que é o zebuíno mais criado no mundo, se provar nas condições extensivas do Brasil.
Temos participado de várias provas de ganho de peso a pasto e nossos animais tem sido constantes no bom desempenho, sempre ficando nas primeiras colocações. Os Touros Brahmânia são registrados na ABCZ e avaliados pelo programa PMGZ. Nossos touros são testados para fertilidade com andrológico e além disto tudo, tem garantia total da Brahmânia.
Valor relativo do touro na composição genética do rebanho
Considerando-se um único acasalamento, reprodutor e matriz têm o mesmo valor, uma vez que cada um contribui com a metade do seu genoma para a formação de um novo indivíduo. No entanto, ao longo da vida reprodutiva, enquanto a vaca pode deixar na melhor das hipóteses até oito-dez filhos, o touro pode ser pai de dezenas, centenas ou até de milhares. Além disto, por demandar menor número de animais para reposição, a pressão de seleção de touros é muito maior do que a de fêmeas. Por estas razões, pode-se demonstrar que o touro proporciona de 84% a 88% do ganho genético de todo o rebanho, para relações touro:vaca de 1:20 e 1:40, respectivamente.
Desta forma, atendidas as boas práticas de criação no que se refere à gestão do negócio, alimentação, saúde e manejo das pastagens e dos animais, a escolha dos reprodutores deve ser considerada uma decisão determinante do sucesso do sistema de produção devendo, por isto, ser tomada criteriosamente.
Estimativa do valor econômico do touro: rebanhos de seleção e rebanhos comerciais
O valor de um touro melhorador pode ser compreendido, de uma maneira simples e prática, pela análise da variável peso a desmama, que além de apresentar parâmetros genéticos acurados, pela ampla aplicação de programas de melhoramento, dispõe de um valor econômico bem estabelecido pelo mercado.
A partir dos dados da avaliação genética da raça Nelore lançada pelo Programa Geneplus-Embrapa em novembro de 2014 (www.geneplus.com.br), estimou-se em 3,9 kg a DEP (Diferença Esperada na Progênie) média para o efeito direto a desmama, considerando-se 157.493 machos superiores de cinco safras (2007 a 2011) possivelmente ativos, reprodutivamente, em 2014. Por outro lado, a partir de dados de cerca de 100 mil animais comercializados, de janeiro a dezembro deste ano, em Campo Grande, MS, pela Correa da Costa Leilões Rurais (Barbosa, N., comunicação pessoal), estimou-se em R$5,00 o valor do quilograma de bezerro desmamado, média de machos e fêmeas (www.correadacosta.com.br).
Assim, com base na definição de DEP, o retorno econômico de cada filho de um touro superior pode ser estimado em R$19,50 (3,9 kg x R$5,00), quando comparado aos filhos dos demais touros no âmbito do Programa Geneplus-Embrapa.
Observa-se, no entanto, que a média do peso a desmama nos plantéis de seleção é 198 kg, enquanto que nos rebanhos comerciais é estimada em 155 kg, quando se corrigem os dados para a idade padrão de 240 dias. O impacto total de um touro selecionado, quando usado em rebanhos comerciais, portanto, deve levar em conta esta “defasagem” entre os plantéis de seleção e os rebanhos comerciais.
Numa abordagem mais conservadora que aquela apresentada em artigos anteriores sobre este tema (Veja Fontes, ao final do artigo), considera-se que dessa diferença total de 43 kg (198-155) parte é ambiental, ou de manejo, e parte é devida à “defasagem genética” dos rebanhos comerciais em relação aos plantéis participantes do programa de melhoramento. Na falta de uma avaliação precisa do quanto é devido a estes fatores, pode-se supor que cada um deles seja responsável por metade dessa diferença, ou seja, 21,5 kg. Assim sendo, a “DEP realizada” de um touro superior quando utilizado em um rebanho comercial seria: DEP + ½(defasagem genética), ou seja: 3,9 + ½ (21,5) = 14,65 kg. Desta forma, o valor de um único produto de um touro superior valeria, nestas condições, R$73,25 acima da média da fazenda (14,65 kg * R$5,00).
Pode-se verificar, portanto, que apenas a renda extra proporcionada pelo uso de touros melhoradores, advinda da comercialização de bezerros em fazendas comerciais de 125, 250, 500 e 1.000 vacas (quadro a seguir), com relação touro vaca de 1:25 e taxa de desmama de 75%, é capaz de cobrir totalmente os custos da reposição anual de touros nestas fazendas, com a aquisição de touros melhoradores no valor médio de 50 @ de boi gordo, ou seja: cerca de R$6.500,00 (valores médios de 2014). Há que ser registrado ainda o valor residual destes animais, ao serem descartados no final de sua vida reprodutiva (R$2.450,00 em média, ao longo do ano de 2014; www.correadacosta.com.br).
Vacas | Touros ativos | Bezerros/ano | Receita extra/ano (R$)* | Touros p/reposição** | Saldo (R$) |
125 | 5 | 94 | 6.867,19 | 1 | 367,19 |
250 | 10 | 188 | 13.734,38 | 2 | 734,38 |
500 | 20 | 375 | 27.468,75 | 4 | 1.468,75 |
1.000 | 40 | 750 | 54.937,50 | 8 | 2.937,50 |
* R$73,25 / bezerro, a partir de dados médios de 2014;
** Valor médio: R$6.500,00 (≈50@, @=R$128,77; média de 2014).
Relação touro : vaca 1:25; Taxa de desmama: 75%;
Fontes:
Sumário Geneplus Nelore 2014; Correa da Costa Leilões Rurais, 2014; CEPEA, 2015.
No âmbito do Programa Geneplus, com 157.493 machos positivos de cinco safras, com taxa de reposição de 20%, relação touro:vaca de 1:25 e taxa de desmama de 75%, e assumindo-se que, reprodutivamente ativos, tenham tido seus produtos desmamados no ano de 2014, estima-se um retorno extra de 216 milhões de reais ao ano apenas pelo incremento no peso a desmama.
No entanto, o Programa Geneplus não é o único no Brasil. Considerando-se um total de aproximadamente 450 mil matrizes Nelore em reprodução nos principais programas de melhoramento desta raça (PMGZ, ANCP e Geneplus/Embrapa) e confrontando-se estes dados com os registros genealógicos realizados pela ABCZ em 2013 (Josahkian, L. A., comunicação pessoal), estima-se uma produção total anual de cerca de 180 mil machos a desmama, candidatos a reprodutores. Admitindo-se uma vida útil de cinco anos e que a metade destes animais sejam superiores, com DEP semelhante à do Programa Geneplus, o retorno extra pelo uso destes touros em rebanhos comerciais semelhantes aos da amostra analisada da Correa da Costa Leilões Rurais pode ser estimado em cerca de 618 milhões de reais ao ano.
Considerações finais
Obviamente, o retorno econômico baseado apenas no peso a desmama está muito longe de representar o real impacto de um touro melhorador no rebanho. Uma avaliação mais precisa deveria incluir os reflexos até o abate e a fase de reprodução.
Considera-se, portanto, que o investimento em touros geneticamente superiores apresenta elevado potencial de retorno econômico, podendo contribuir decisivamente para a melhoria da produtividade e da renda das fazendas de pecuária de corte, com seu efeito multiplicador no âmbito de toda a cadeia produtiva e dos demais setores da economia a ela interligados.
Não basta, no entanto, que o touro seja geneticamente superior. Para ser melhorador, o touro precisa, antes de tudo, ser um bom reprodutor. Assim, além do valor genético, os touros precisam apresentar boa integridade genital, libido, funcionalidade, capacidade fecundante e que sejam isentos de defeitos desclassificantes, conforme o padrão da raça, de forma que possam, eficientemente, identificar, cobrir e fecundar as matrizes. Assim sendo, a superioridade genética dos pais será repassada aos descendentes que vão completar o ciclo produtivo quer na indústria frigorífica, para a produção de carne, quer na reposição de touros e matrizes dos rebanhos de cria, base do sistema de produção.
Fontes
ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Relatório de Atividades da ABCZ 2013; www.abcz.org.br, acesso em 23 de julho de 2014.
CORREA DA COSTA LEILÕES RURAIS. Resultados dos Leilões de Gado de Corte realizados em 2014; www.correadacosta.com.br, acesso em março de 2015.
ROSA, A.N.F. et. al. Revista ABCZ, Edição 74, maio de 2013.
ROSA, A.N.F. et. al. Sumário de touros Nelore Geneplus-Embrapa, 2013.
ROSA, A.N.F. et. al. Sumário de touros Nelore Geneplus-Embrapa, 2014.
Antônio Rosa, Luiz Otávio Silva, Fernando Costa, Gilberto Menezes, Roberto Torres Jr. e Mariana Pereira (pesquisadores Embrapa Gado de Corte); Paulo Nobre (zootecnista Programa Geneplus-Embrapa); Elias Martins (engenheiro agrônomo Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e Carlos Fernandes (médico veterinário Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
Embrapa Gado de Corte
gado-de-corte.imprensa@embrapa.br
Telefone: 67 3368-2203
fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/3433131/artigo—vale-a-pena-investir-em-touros-geneticamente-superiores
A Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável vem, através desta carta, protestar contra a invasão da Fazenda Figueira por um grupo de pessoas autodenominadas Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
Esse grupo é célebre pelo rastro de destruição que deixa, pela truculência de métodos e pela intimidação. Uma negação aos direitos do homem e ao desenvolvimento humano.
A Fazenda Figueira (Estação Experimental Agro zootécnica Hildegard Georgina Von Pritzelvitz – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz) é uma instituição de pesquisa e fomento que, ao longo desses anos, tem ensinado a agricultores e pecuaristas as normas corretas de produção. Além disso, é organizada de tal forma e gerida com tal carinho e competência que os resultados são extraordinariamente positivos. Uma fazenda de pesquisa e ensino, rentável e livre. Um modelo de exploração atrelado à realidade brasileira.
Ao falecer, em janeiro de 2000, o engenheiro agrônomo Alexandre Von Pritzelwitz deixou, em testamento, para a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ, uma propriedade agrícola denominada Fazenda Figueira, localizada no município de Londrina, Paraná, com as determinações de que fosse administrada pela Fundação, promovendo parcerias para a realização de pesquisa com o Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP e outras instituições; que mantivesse a pecuária de corte como atividade principal e se criasse uma estação agro zootécnica com o nome de sua progenitora, Hildegard Georgina Von Pritzelwitz. Uma Comissão Técnica, indicada pelo Departamento de Zootecnia, foi encarregada do desenvolvimento da fazenda com o objetivo de torna-la produtiva e autossustentável. Uma Comissão Científica, indicada pela FEALQ, analisa e aprova os projetos de pesquisa desenvolvidos na Estação Experimental.
Um sonho e um ideal que agora estão sendo ameaçados por um punhado de vândalos que, queremos crer, não sabem o que fazem. Se sabem, são criminosamente responsáveis pelos seus atos de esbulho. Estão ameaçando destruir um bem cujo objetivo é a agregação de conhecimento no meio rural nacional. Na Fazenda Figueira está a maior reserva florestal de Londrina, agora em risco.
Conclamamos à sociedade rural, em particular, e à sociedade brasileira como um todo, que repudiem essa violência de maneira incisiva. Rogamos que as autoridades restabeleçam prontamente o estado de direito e de ordem, protegendo a pesquisa, o ensino e o fomento do conhecimento agrário.
O Brasil não pode ser violentado dessa forma.
Por Alcides Torres, engenheiro agrônomo/Presidente da Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável.
Apresentado no dia 27 de julho, o balanço dos primeiros seis meses de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) evidencia que, mesmo num cenário de crise política e de ajuste fiscal, é possível trabalhar. As necessidades do País são prementes e não há razão para esperar, de braços cruzados, melhores tempos. Eles virão como consequência de um trabalho sério e competente – e é isso, “apenas” isso, o que se espera de um governo.
O atual Ministério da Agricultura tem surpreendido por um dinamismo que há muito não se via na esfera federal. Também sofreu cortes – segundo a pasta, nos primeiros seis meses houve uma redução de R$ 69,39 milhões em despesas operacionais, como água, luz, diárias, passagens e contratos de terceirização -, mas o ajuste fiscal não foi motivo, nem desculpa, para paralisias. Apesar da diminuição das receitas, o Mapa conseguiu definir suas prioridades e tem trabalhado a partir daí. O diferencial parece ser o foco em um planejamento de longo prazo. Por exemplo, o Mapa estuda propor uma Lei Plurianual para a Agricultura, com duração de quatro a cinco anos, que possa conferir mais transparência e previsibilidade ao setor. Também está em estudo um novo modelo de seguro agrícola, que ofereça maior segurança aos produtores na hora de negociar com os bancos.
Segundo a ministra Kátia Abreu, o tema prioritário de sua gestão é a defesa agropecuária, que é “o sentido principal deste Ministério existir. É a defesa que garante qualidade, dá condições para as exportações e para o mercado interno e dita as normas e regras para a maior agricultura tropical do planeta continuar produzindo com qualidade e competitividade”. Por exemplo, o Mapa tem entre suas ações o apoio à produção agropecuária nas Regiões Norte e do “Matopiba” (região de confluência de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Segundo o balanço do Mapa, outra prioridade foi a ampliação das possibilidades de exportação dos produtos brasileiros; por exemplo, abertura de novos mercados para carnes e lácteos brasileiros. Estima-se um potencial de US$ 82 bilhões de mercados não acessados por produtos agropecuários brasileiros competitivos, e atualmente o Mapa está em negociação com 22 mercados considerados prioritários, como Japão e Coreia do Sul.
Entre as metas do Mapa está a promoção de um programa de vigilância sanitária nas fronteiras, para o monitoramento de doenças e de pragas.
O Ministério também está atento à gestão interna. Tem a meta de informatizar totalmente a pasta – deixá-la sem papel -, ampliar a desburocratização – por exemplo, dos pedidos de habilitação e de renovação de estabelecimentos que produzem alimentos – e eliminar o estoque de processos acumulados ao longo dos anos. Há processos parados há mais de uma década. O Decreto Presidencial 8.492/15 reestruturou o Ministério e permite agilizar a conclusão dos processos.
O Ministério planeja ainda a criação de uma Escola de Gestão da Agricultura. Na primeira fase, a melhoria da capacitação profissional estaria voltada aos servidores do Mapa – são atualmente 11 mil -, com posterior ampliação aos servidores das superintendências e, a partir do segundo semestre de 2016, aos produtores rurais.
Sem dúvida, a agropecuária brasileira merece um Ministério que lhe dê suporte, desde o planejamento da produção até a comercialização e exportação. A promessa da atual ministra é ambiciosa. “Independentemente do ministro, queremos criar aqui uma imagem de órgão respeitável no mundo todo, como o Usda (Departamento de Agricultura norte-americano)”, afirmou.
Os tempos de crise não impedem de sonhar. É preciso, no entanto, um trabalho sério e competente para transformar esses sonhos em realidade. Um trabalho que é sempre possível, desde que haja diligência e competência.
A potencialidade de comercialização da carne brasileira para a China e Estados Unidos se tornou um desafio para indústria, mas também para o criadores brasileiros que ampliam a responsabilidade de produzir animais, em maior volume e qualidade, na meta de atender mercados cada vez mais criteriosos. Segundo a JBS, dentro deste cenário, a falta de sincronia entre os pecuaristas pode não deve prevalecer e a região Centro-Oeste terá papel imprescindível, por se tratar da região com maior volume de produção e com níveis de qualidade a se elevar.
Agronegócio tem a maior participação em seis anos na balança comercial brasileira
Setor foi responsável por 45,9% das vendas externas totais do País no primeiro semestre, totalizando US$ 43,3 bi, segundo informações da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
O agronegócio brasileiro foi responsável por 45,9% das vendas externas totais do País no primeiro semestre, totalizando US$ 43,3 bilhões, o que representa a melhor participação do setor em seis anos.
A informação está no Boletim do Agronegócio Internacional, elaborado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). As importações somaram US$ 7,1 bilhões e o segmento teve superávit de US$ 36,2 bilhões no período.
Ainda segundo o boletim, sete dos dez principais produtos da pauta brasileira de exportações são do agronegócio. Juntos, esses sete produtos resultaram em US$ 28,6 bilhões em receita com os embarques e representaram 30,3% do total exportado pelo País nos primeiros seis meses de 2015.
O principal destaque foi a soja em grão, com US$ 12,5 bilhões. “Apesar da queda de 22% na receita, se comparada ao mesmo período de 2014, houve aumento de 1,2% no volume de vendas”, informa o boletim.
Outros produtos que se destacaram no primeiro semestre foram farelo de soja (US$ 2,98 bilhões), carne de frango (US$ 2,97 bilhões) e café em grão (US$ 2,86 bilhões). Este último produto teve alta de 9,3% em valor nas exportações. Já o óleo de soja e a pasta química de madeira apresentaram elevação do volume de vendas, de 11,2% e 7%, respectivamente.
fonte:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,agronegocio-tem-a-maior-participacao-em-6-anos-na-balanca-comercial-brasileira–diz-cna,1727419
O estudo de tendências do agronegócio elaborado pela Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, vinculada à Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), considera aspectos globais como o crescimento da economia mundial, o envelhecimento populacional e a mudança nos hábitos alimentares, bem como o desenvolvimento tecnológico e a evolução da consciência ambiental. A avaliação desses aspectos ligados às características do setor no Brasil permite a elaboração de projeções de produção, consumo e comércio exterior. Os índices atuais apontam para um mercado internacional de consumo em expansão, mas cada vez mais exigente no quesito de qualidade dos produtos agrícolas.
Veja abaixo as projeções para o mercado de carnes, publicadas em julho de 2015.
O CENÁRIO DAS PROJEÇÕES
O cenário das projeções, encontrado neste ano de 2015 e próximos dez anos, mostra uma tendência dos preços agrícolas situarem-se abaixo da média do período 2008 a 2014, porém acima da média de preços observada antes do ano de 2007 (OECD-FAO, 2015). Os anos projetados de 2015 a 2024, mostram os preços reais situando-se em níveis diferenciados com relação ao seu crescimento: Os preços de soja são os que devem situar-se em níveis mais altos em relação aos preços até 2007. Em seguida situam-se os preços das carnes, a seguir os lácteos e por fim os preços de cereais. Mas quando a OECD-FAO (2015, p.43) examinam a tendência secular dos preços reais desde o ano 1908 até 2024, há uma tendência de queda dos preços.
Os preços agrícolas reais no Brasil para os principais grãos e carnes mostram-se em 2015, abaixo da média histórica para milho, soja, trigo e carne de frango. Os preços do boi gordo e de carcaça de suínos são os maiores destaques em relação a seus níveis históricos. Destaque maior é para o boi gordo onde o preço por arroba aumentou em 2015, cerca de 30,0% em relação ao preço histórico (julho/1997 a fevereiro/2015).
Como é usual nos trabalhos de projeções de longo prazo como OECD- FAO (2015), USDA (2015), os resultados são baseados em suposições que afetam a oferta, demanda, o comércio e os preços das commodities, como as políticas setoriais e políticas macroeconômicas.
RESULTADOS DAS PROJEÇÕES BRASIL
Carnes
Antes de apresentar as projeções de carnes, procura-se ilustrar a atual distribuição no Brasil do rebanho bovino, no que se refere ao número de animais abatidos em 2014. Segundo o IBGE (2015), nesse ano foram abatidas 33,9 milhões de cabeças em todo o país. O Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Rio Grande do Sul, lideram os abates, com 76,6% dos abates no país.
Os dados de efetivos de bovinos em 2013, indicam que o país possuía nesse ano, 212 milhões de cabeças, sendo que 37,0% encontravam-se no Centro-oeste, 23,2% no Norte, 20,4% no Sudeste, 15,0% no Nordeste e 14,4% no Sul. No Centro-oeste, o maior efetivo estava em Mato Grosso e no Norte, Pará e Rondônia concentravam o maior efetivo.
As projeções de carnes para o Brasil mostram que esse setor deve apresentar intenso crescimento nos próximos anos e a expectativa é que a produção de carne no Brasil continue seu rápido crescimento na próxima década (OECD-FAO, 2015). Ainda segundo essas instituições, os preços ao produtor devem crescer fortemente durante os próximos dez anos, especialmente para carne de porco, e carne bovina, enquanto os preços do frango devem crescer a taxas mais modestas (OECD–FAO, p. 78, item 144).
Entre as carnes, as que projetam maiores taxas de crescimento da produção no período 2014/15 a 2024/25, são a carne de frango, que deve crescer anualmente a 3,0%, e a suína, cujo crescimento projetado para esse período é de 2,9% ao ano. A produção de carne bovina tem um crescimento projetado de 2,1% ao ano, o que também representa um valor relativamente elevado, pois consegue atender ao consumo doméstico e às exportações.
A produção total de carnes em 2014/15 está estimada em 25,8 milhões de toneladas e a projeção para o final da próxima década é produzir 33,7 milhões de toneladas de carne de frango, bovina e suína. Essa variação entre o ano inicial da projeção e o final resulta num aumento de produção de 30,7%.
O crescimento anual projetado para o consumo da carne de frango é de 2,8% no período 2014/15 a 2024/25. Isso significa um aumento de 32,1% no consumo nos próximos 10 anos. O consumo de carne de frango projetado para 2025 é de 11,9 milhões de toneladas; supondo a população total projetada pelo IBGE em 218,3 milhões de pessoas, tem- se ao final das projeções um consumo de 54,7 kg/hab/ano; o consumo em 2015 estimado pela Conab é de 44,2 kg/hab/ano.
A carne suína passa para o segundo lugar no crescimento do consumo com uma taxa anual de 2,6% nos próximos anos. Em nível inferior de crescimento situa-se a projeção do consumo de carne bovina, de 1,5% ao ano para os próximos anos.
Quanto às exportações, as projeções indicam elevadas taxas de crescimento para os três tipos de carnes analisados. As estimativas projetam um quadro favorável para as exportações brasileiras. As carnes de frango e de suínos lideram as taxas de crescimento anual das exportações para os próximos anos – a taxa anual prevista para carne de frango é de 3,6%, para a carne suína de 3,7%. As exportações de carne bovina devem situar-se numa média anual de 3,3%. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 2015) classifica o Brasil em 2024 como segundo maior exportador de carne bovina, sendo a Índia o primeiro exportador. Nas exportações de carne de porco o Brasil é classificado em quarto lugar e em carne de frango em primeiro lugar.
As exportações de carnes ao final do período das projeções devem aumentar em 2,7 milhões de toneladas. Desse montante, 1,7 milhão de toneladas, ou seja 62,7% deve ser de carne de frango. O restante do acréscimo na quantidade exportada fica distribuído entre carne bovina, 28,8% e carne suína, 8,4%. O grande mercado para a carne bovina é representado por Hong Kong, Rússia, União Européia (EU 28), Venezuela e Egito. Para a carne de frango, os principais destinos são Arábia Saudita, União Europeia (EU 28), Japão, China, Emirados árabes Unidos, Hong Kong e Venezuela. Para a carne suína, os principais mercados são Rússia, Hong Kong e Cingapura.
RESUMO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS
Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser soja em grão, trigo, carne de frango, carne suína, açúcar, algodão em pluma, cana-de-açúcar, maçã, melão e celulose. O mercado interno e a demanda internacional serão os principais fatores de crescimento para a maior parte desses produtos. São os que indicam maior potencial de crescimento da produção nos próximos anos. Há um conjunto de produtos que revelou pouco dinamismo. Alguns desses produtos são o arroz, feijão, laranja e mandioca. Para estes, é baixa a taxa de crescimento da produção.
A produção de carnes (bovina, suína e aves) entre 2014/15 e 2024/25, deverá aumentar em 7,9 milhões de toneladas. Representa um acréscimo de 30,7% em relação à produção de carnes de 2014/2015. As carnes de frango e suína, são as que devem apresentar maior crescimento nos próximos anos: frango, 34,7% e suína, 35,1%. A produção de carne bovina deve crescer 23,3% entre o ano base e o final das projeções.
Nas carnes, também haverá forte pressão do mercado interno. Do aumento previsto na produção de carne de frango, 64,5% da produção de 2024/25 serão destinados ao mercado interno; da carne bovina produzida, 74,6% deverão ir ao mercado interno, e na carne suína 82,8%. Deste modo, embora o Brasil seja, em geral, um grande exportador para vários desses produtos, o consumo interno será predominante no destino da produção.
(veja a tabela completa no relatório completo).
Clique aqui para ver as projeções completas do Mapa.
Fonte: Mapa.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para áreas produtivas, prevista no Projeto de Lei 7250/2014. A intenção é premiar, com desconto no imposto, o produtor rural que mais produz.